Chicago é uma das cidades mais lindas que eu já conheci. Talvez o fato de eu não ter criado expectativas sobre a cidade ajudou, mas eu fiquei encantada e apaixonada pela cidade. Selecionei 5 lugares que eu acho que valem a pena conhecer na cidade. Foi muito difícil escolher apenas 5, eu acho que vale explorar a cidade por completo, tanto que quero voltar para conhecer os lugares que não consegui ir.

Como a cidade é um pouco cara, quis economizar na hospedagem e aluguei um quarto no apartamento de um casal. Para saber mais sobre essa experiência, tem um post explicando tudo sobre o site Airbnb.

A foto da capa foi tirada num parque que chama Museum Park, fica na frente do Sheed Aquarium, que eu vou falar abaixo.

Como uma louca por animais marinhos, eu não posso deixar de citar o John G. Shedd Aquarium [site oficial], um aquário enorme completamente fechado. Ele não é ao ar livre como estamos acostumadas, ele é indoor e tem muitas espécies de animais que podemos conhecer.

O aquário tem diversos tipos de peixes que são divididos por regiões, tem até peixes do Rio Amazonas, daqui do Brasil. Mas a parte que mais me toca são os animais como raias, baleias, tubarões, cavalos marinhos, lulas, polvos, águas vivas e sapos.

Eles também tem uma apresentação de show de baleias belugas e golfinhos, mas ele é muito fraquinho, se comparado ao do Sea World. Se você nunca viu nenhuma apresentação é legal assistir.

O aquário tem duas partes que eu amo. Uma é um tanque onde você pode passar a mão em raias. Preciso dizer que tenho vontade de pegar uma no colo e levar pra casa, elas são tão lindinhas e gostosas. Nesse tanque você não pode alimentar, como o Sea World pode.

Outra parte fascinante do aquário é a parte de águas vivas. Eu nunca tinha visto nenhuma e elas são simplesmente apaixonantes. Eu não tenho como explicar, mas parece algo irreal de tão lindo. Fique atento porque essa parte faz parte de alguns pacotes, existem vários tipos de ingressos que dão acesso a determinadas experiências.

As imagens a seguir são inacreditáveis:

O aquário é um passeio muito gostoso de fazer, no site deles você encontra todas as informações de preço e endereço. Eu comprei o Total Experience Pass, que custa $37,95 dólares para dultos, e tem direito a maior parte das áreas do aquário.

Tenho pavor de altura, mas não podia deixar de visitar o Skydeck do Willis Tower, antigo Sears Tower, o maior arranha-céu da América do Norte. São 412 metros de altura, o que equivale a 103 andares.

Para subir você precisa comprar um ingresso que custa $18 dólares apenas para subir, tem mais opções com guias e etc. Você sobe por um elevador muito rápido que já começa a dar medo. Chegando lá você tem a vista da cidade inteira, é maravilhoso ver tudo de tão alto. O ideal é que o tempo esteja aberto, eu fui num dia que tinha um pouco de neblina, mas deu pra ver bem.

Tem uma parte que existem vários cubículos de vidro que você pode sentar, subir, tirar foto. Eu observei bem mas não consegui, o meu medo de altura me impediu de pisar no chão de vidro.

Mas a minha amiga Ju é muito corajosa, rs.

No site oficial do Skydeck de Chicago tem mais informações.

O Millennium Park é um parque famoso em Chicago e tem diversas esculturas para você conhecer, como o famoso Feijão. O parque é enorme e lindo, tem uma área maravilhosa de flores roxas, tinha até uma noiva fotografando lá.

A escultura mais famosa do parque é o Cloud Gate, carinhosamente apelidado de feijão. Ele é enorme e feito de aço inoxidável. É muito interessante ao vivo porque ele é completamente curso e reflete tudo, embaixo dele se criam imagens divertidas.

A foto abaixo foi tirada embaixo da escultura, olha que legal o efeito:

Ela reflete super bem, olha a foto que tiramos com o reflexo do feijão – ignorem que eu já estava com sacolinha:

Outro ponto curioso no parque é a Crown Fountain, são duas torres que espirram água e são refletidas imagens de pessoas nelas, que as vezes parece que estão cuspindo água pela boca. As crianças adoram e ficam brincando na água.

Achei engraçadinho, reparem que a imagem do homem refletida na torre faz até buquinho e sai água pela boca.

O Navy Pier é um pier que fica a beira do Lago Michigan com muitas atrações. A entrada é gratuita e é como se fosse um mini parque de diversões. Demos uma passadinha durante o dia, mas deixando para conhecer e fotografar durante a noite que teve queima de fogos, mas infelizmente choveu e as fotos ficaram horríveis.

Além de diversos restaurantes, o Pior tem alguns brinquedos, como a famosa roda gigante, que claro que eu não fui por conta do meu pavor de altura. Tem vários carrinhos de doces, é super gostoso de passear.

O que valeu de ir durante a noite é ter essa visão linda da cidade. Eu amo ver prédios iluminados assim, vocês gostam?

No final teve queima de fogos que foi bem legal. Mas se você já viu a queima de fogos da Disney, vai se decepcionar com essa, é bem fraquinha.

Por último, não podia deixar de falar de compras. É preciso conhecer a Michigan Avenue, onde tem o famoso Shopping The Magnifique Mile e muitas lojas e restaurantes pela rua. Foi nesse passeio que eu tive a oportunidade de conhecer a Giyupi pessoalmente. Me emociono só de lembrar, nem acredito que depois de anos de amizade finalmente nos conhecemos. Posso falar? Parecia que nem era a nossa primeira vez juntas, foi tudo tão gostoso que parecia um programa rotineiro de amigas.

Nessa região você encontra lojas como Zara, H&M, MAC, Macy’s, Sephora, Best Buy, Victoria’s Secret, dentro muitas outras.

Eu fiquei tão doida com as lojas que esqueci de fotografar tudo. Mas a Gi fez um vídeo mostrando nosso dia juntos, que dá pra ver bem a região.

Claro que não podia deixar de postar nossa foto juntas, né? Tive o prazer de conhecer o Josh também, é o máximo ele falando português.

Que saudades!

Todos esses passeios eu fiz de metrô e a pé. Em Chicago as estações de metrô não são tão perto dos locais, é preciso caminhar bastante, dou a dica de usar roupa e calçado confortáveis. Leve sempre uma blusinha de frio, mesmo que esteja calor, a Cidade dos Ventos é sempre um pouco imprevisível.

Espero muito que vocês tenham gostado das minhas dicas e acompanhado um pouco da minha viagem. Quero fazer umn TOP 5 de NY também, aguardem!

Em Chicago, eu a Ju, minha amiga que viajou comigo, resolvemos nos arriscar e ter uma experiência diferente em questão de acomodação. Como estávamos fazendo duas cidades grandes e caras, Chicago e NY, resolvemos economizar o que podíamos em hospedagem, já que iámos apenas tomar banho e dormir.

Os hostels não tinham mais vagas para quartos privados e os hotéis estavam caros demais. Pra gente não fazia sentido pegar um hotel bom e, na maior parte das vezes, caro se nem íamos aproveitar. Um amigo me indicou o Airbnb, que é um site que você aluga acomodações, pode ser casa, apartamento, quarto, o que você quiser.

Como íamos ficar pouco tempo, 5 dias, optamos por alugar um quarto privado na casa de uma pessoa. Pode parecer estranho, pra mim foi estranho até chegar lá, você ficar na casa de uma pessoa que não conhece e nunca teve contato. Escolhemos o que nos agradou mais, um quarto simples e pequeno, com ar condicionado, uma cama de casal (cuidado que alguns alugam sofá-cama, é bom ficar atento as descrições), bem localizado perto do metrô num bairro bem movimentado com bastante comércio por perto. O único porém, que eu achei mais estranho, é que o banheiro é compartilhado. Ou seja, você e os donos da casa usam o mesmo banheiro.

Nós ficamos no Snazzy Room, que mora um casal jovem com um cachorro. Não tivemos nenhum problema com eles, muito pelo contrário, eles foram super atenciosos com a gente, parecia que estavam recebendo visita de família. Se preocupavam o tempo todo se estava tudo bem, se estávamos precisando de alguma coisa, etc. Nós encontrávamos eles apenas a noite quando chegávamos, já que saíamos muito cedo e eles não tinham acordado ainda. Geralmente já chegávamos jantadas, íamos tomar banho e já íamos direto dormir, não tínhamos nenhum relacionamento com eles. O cachorro é muito fofo, quando chegamos ele nos recebeu com um patinho de pelúcia na boca, a coisa mais lindinha. Ele não late, fica quietinho na dele, não fica fuçando e entrando no quarto. Apesar de eu ter alergia a animais, ele não me causou  nenhum espirro, o contato dele no quarto era zero.

Além do quarto e do banheiro, eles nos ofereceram um frigobar com água para gente usar. Compramos algumas coisas para comer no café da manhã e deixamos lá. Uma coisa importante é lembrar que a água deles é da torneira, se você tem o estômago ou o intestino um pouco mais sensível, aconselho a comprar garrafas de água para tomar. Não que seja contaminada, mas por seu organismo não estar acostumado, pode ser que você sinta algum desconforto.

O banheiro compartilhado foi mais tranquilo do que eu imaginei. O banheiro, assim como o quarto, estavam limpos e organizados. Eles até deixaram um jogo de toalhas pra gente usar, mas acabamos levando as nossas porque não sabíamos se iam oferecer. O banheiro é pequeno, mas o chuveiro é gostoso, quentinho e com ducha forte. Eu fiquei com medo deles encanarem com a mania de brasileiros de tomar 2 banhos por dia, mas eles não falaram nada. Claro que não dá pra abusar, de manhã eu sempre tomava uma ducha super rápida, só para despertar, mas mesmo assim, a gente não sabe como é a cultura e os costumes da casa, né? Aconselho a perguntarem antes se eles se importam quanto a isso.

Podíamos usar tudo na cozinha e a TV, mas só usamos talheres e alguns pratos. Claro que depois é preciso lavar e deixar tudo organizado. Não tivemos nenhum problema quanto a isso. Eles também deixaram a senha do wifi deles para usar a vontade.

O apartamento é grande, fica num prédio numa rua tranquila, mas que cruza com uma avenida movimentada. Infelizmente o prédio não tem elevador, são 40 degraus (eu contei, rs), já que eles moram no último andar. São aqueles prédios típicos de americanos que vemos em filmes. Nosso único ruim foi subir com as malas, mas sobrevivemos.

A região é muito boa. É perto do metrô, porém é preciso dar uma caminhada de uns 15/20 minutos, mas nada que atrapalhe. Até nos dias de chuvas foi tranquilo – ok, chegamos molhadas dos pés a cabeça, mas isso era inevitável. Na região tem um restaurante brasileiro muito gostoso, tem uma farmácia Walgreens enorme (além de medicamentos e produtos de farmácia, é como se fosse um mini mercado com comidas e bebidas), tem uma Ulta (loja de maquiagem), tem uma Sports Authority (loja de esportes) e vários restaurantes e bares. Nós comemos um lanche no Jersey Mike’s, que é um Subway mil vezes melhor. Enfim, tudo que você precisa tem ao redor, a localização é realmente muito boa.

A Flavinha fez um vídeo mostrando o apartamento, mas no site vocês conseguem ver as fotos de todos os cômodos e a descrição da rotina deles, etc.

O preço varia de acordo com o dia da semana e a temporada. Nós ficamos no final de Maio, começo de Junho, 5 diárias que saíram por $510 dólares que foi pago tudo no ato da reserva pelo Paypal. Saiu cerca de R$100 por dia por pessoa, o que é um preço bem barato e justo pela região.

No geral eu gostei muito da experiência e indico pra quem quer gastar pouco com hospedagem. Não sei se tivemos sorte na escolha do casal, mas ficamos muito satisfeitos e, sem dúvida, ficaria lá novamente. O grande segredo é olhar a localização, usar o Google Street View para ver como é o bairro, a rua, tudo ao redor, o que tem perto, ver a descrição deles, as regras da casa e os depoimentos de quem já hospedou com eles.

Me contem se já tiveram alguma experiência com o Airbnb. Eu gostei muito e acho que seria legal também alugar um apartamento para uma temporada maior ou com mais pessoas, né?