Eu adoro livros, mas confesso que sempre acabo comprando muito e lendo menos, fica sempre uma pilha de livros pendentes pra eu ler. Adoro passar horas na livraria olhando livros novos e desejando levar todos. Depois de muito tempo sem comprar livros, me deixei do castigo, semana passada comprei um por indicação da Ana do Hoje Vou Assim OFF, o Cinquenta Bolsas que Mudaram do Mundo. Se tem uma coisa eu amo e acho que vale a pena investir dinheiro em qualidade, são bolsas.
O livro é bem rapidinho de ler, mostra 50 bolsas que marcaram o mundo de alguma forma. A primeira é de 1860 e a última de 2010. O livro foi baratinho, comprei na Saraiva por R$34,00. Selecionei 10 bolsas e suas histórias, que eu achei legal compartilhar.
CARPETBAG (1860)
Fabricadas com um retalho velho de tapete usado presas por um estrutura metálica. O preço seria de atuais $20 dólares, usadas por pessoas que fugiam das guerras para outras cidades. Além de servirem como bolsa, elas também viraram cobertas, ideal para viagens longas no vagão do trem frio. Esse tipo de bolsa existe até hoje, mas não são feitas de tapetes.
MALETA DE MÉDICO (1900)
Nessa época os médicos costumavam atender em casa e precisavam levar todos os seus instrumentos dentro de uma bolsa estruturada e resistente. Geralmente elas tinham esse formato baú, eram feitas de couro e com um fecho resistente. Elas eram bem caras, era comum a maleta do médico ser passada por geração dentro de uma família.
STEAMER BAG (1901)
A Louis Vuitton foi fundada em 1854 e ficou conhecida por fabricar grandes malas de luxos durante as primeiras guerras. A steamer bag era feita em lona e couro e tinha estampado um grande V com as cores vermelho e azul, um pouco diferente dos famosos monogramas que ficaram conhecidos.
PASTA HALLIBURTON (1938)
Você já deve ter visto essa pasta em filmes onde galãs sempre carregam algo de alto poder dentro dela. Ela foi feita para um petroleiro americano, que precisava de uma pasta que resistisse a longas viagens de caminhão pelo país. Cada pasta é feita de quase duas toneladas de alumínio aeroespacial que passa por um tratamento a calor de uma temperatura de 538 graus.
BOLSA 2.55 (1955)
Falar de bolsa e não citar Chanel não é possível, não é mesmo? O matelassê em diagonal foi inspirado nos casacos de cavalariços e nos vitrais das janelas da abadia próximo onde estudava. O forro na cor bordo era a cor do seu uniforme escolar e as alças eram correntes entrelaçadas de chaveiros das freiras. O nome é o período de sua criação: fevereiro de 1955.
BOLSA KELLY (1956)
A bolsa foi criada em 1930 mas, somente após Grace Kelly aparecer usando a bolsa após seu casamento com o príncipe de Mônaco, que ela ficou famosa. Tanto que Hermès nomeou a bolsa como Kelly.
BOLSA EM NÁILON PRETO (1978)
O couro sempre foi símbolo de luxo nas bolsas, mas Prada revolucionou e começou a fabricar bolsas feitas em náilon – material barato sintético. A idéia era que luxo não é sinal de ostentação, mas de simplicidade. Até hoje a Prada fabrica modelos em náilon.
BOLSAS BIRKIN (1984)
A Birkin, da marca Hèrmes, é um modelo semelhante a Kelly. Atualmente a bolsa mais famosa da marca e pode chegar a milhares de dólares, dependendo da raridade do couro. Ela ficou famosa no episódio de Sex And The City quando Samantha declara “não é uma bolsa, é uma Birkin“.
BAGUETTE (1997)
Também ficou conhecida em um episódio de Sex And The City, quando Carrie exclamou a frase “estou sem teto! Vou ser uma mendiga. Carregando uma Fendi, mas uma mendiga“. É uma bolsa menor que o detalhe fica por conta da fivela com o duplo F da marca.
BOLSA DA RAINHA (2000)
Bolsa usada pela rainha da Inglaterra da marca Louner. Um fabricante de couro extremamente discreto que faz suas peças a mão com máxima delicadeza e ainda tem as ferragens banhas a ouro.
Vocês gostam de saber mais sobre livros de moda? Tenho me interessado muito sobre o assunto e estou sempre buscando livros novos.
OBS: todas as imagens acima foram tiradas do próprio livro.
Priscila Paes