Livro: Cinquenta Bolsas Que Mudaram o Mundo

04 de novembro de 2013

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Eu adoro livros, mas confesso que sempre acabo comprando muito e lendo menos, fica sempre uma pilha de livros pendentes pra eu ler. Adoro passar horas na livraria olhando livros novos e desejando levar todos. Depois de muito tempo sem comprar livros, me deixei do castigo, semana passada comprei um por indicação da Ana do Hoje Vou Assim OFF, o Cinquenta Bolsas que Mudaram do Mundo. Se tem uma coisa eu amo e acho que vale a pena investir dinheiro em qualidade, são bolsas.

O livro é bem rapidinho de ler, mostra 50 bolsas que marcaram o mundo de alguma forma. A primeira é de 1860 e a última de 2010. O livro foi baratinho, comprei na Saraiva por R$34,00. Selecionei 10 bolsas e suas histórias, que eu achei legal compartilhar.

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CARPETBAG (1860)

Fabricadas com um retalho velho de tapete usado presas por um estrutura metálica. O preço seria de atuais $20 dólares, usadas por pessoas que fugiam das guerras para outras cidades. Além de servirem como bolsa, elas também viraram cobertas, ideal para viagens longas no vagão do trem frio. Esse tipo de bolsa existe até hoje, mas não são feitas de tapetes.

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MALETA DE MÉDICO (1900)

Nessa época os médicos costumavam atender em casa e precisavam levar todos os seus instrumentos dentro de uma bolsa estruturada e resistente. Geralmente elas tinham esse formato baú, eram feitas de couro e com um fecho resistente. Elas eram bem caras, era comum a maleta do médico ser passada por geração dentro de uma família.

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STEAMER BAG (1901)

A Louis Vuitton foi fundada em 1854 e ficou conhecida por fabricar grandes malas de luxos durante as primeiras guerras. A steamer bag era feita em lona e couro e tinha estampado um grande V com as cores vermelho e azul, um pouco diferente dos famosos monogramas que ficaram conhecidos.

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PASTA HALLIBURTON (1938)

Você já deve ter visto essa pasta em filmes onde galãs sempre carregam algo de alto poder dentro dela. Ela foi feita para um petroleiro americano, que precisava de uma pasta que resistisse a longas viagens de caminhão pelo país. Cada pasta é feita de quase duas toneladas de alumínio aeroespacial que passa por um tratamento a calor de uma temperatura de 538 graus.

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BOLSA 2.55 (1955)

Falar de bolsa e não citar Chanel não é possível, não é mesmo? O matelassê em diagonal foi inspirado nos casacos de cavalariços e nos vitrais das janelas da abadia próximo onde estudava. O forro na cor bordo era a cor do seu uniforme escolar e as alças eram correntes entrelaçadas de chaveiros das freiras. O nome é o período de sua criação: fevereiro de 1955.

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BOLSA KELLY (1956)

A bolsa foi criada em 1930 mas, somente após Grace Kelly aparecer usando a bolsa após seu casamento com o príncipe de Mônaco, que ela ficou famosa. Tanto que Hermès nomeou a bolsa como Kelly.

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BOLSA EM NÁILON PRETO (1978)

O couro sempre foi símbolo de luxo nas bolsas, mas Prada revolucionou e começou a fabricar bolsas feitas em náilon – material barato sintético. A idéia era que luxo não é sinal de ostentação, mas de simplicidade. Até hoje a Prada fabrica modelos em náilon.

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BOLSAS BIRKIN (1984)

A Birkin, da marca Hèrmes, é um modelo semelhante a Kelly. Atualmente a bolsa mais famosa da marca e pode chegar a milhares de dólares, dependendo da raridade do couro. Ela ficou famosa no episódio de Sex And The City quando Samantha declara “não é uma bolsa, é uma Birkin“.

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BAGUETTE (1997)

Também ficou conhecida em um episódio de Sex And The City, quando Carrie exclamou a frase “estou sem teto! Vou ser uma mendiga. Carregando uma Fendi, mas uma mendiga“.  É uma bolsa menor que o detalhe fica por conta da fivela com o duplo F da marca.

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BOLSA DA RAINHA (2000)

Bolsa usada pela rainha da Inglaterra da marca Louner. Um fabricante de couro extremamente discreto que faz suas peças a mão com máxima delicadeza e ainda tem as ferragens banhas a ouro.

Vocês gostam de saber mais sobre livros de moda? Tenho me interessado muito sobre o assunto e estou sempre buscando livros novos.

OBS: todas as imagens acima foram tiradas do próprio livro.

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Priscila Paes

Livro: Cinquenta Tons de Cinza

16 de outubro de 2012

Best-Seller do momento, o Cinquenta Tons de Cinza está na cabeceira de muita gente.

O livro conta a história de Anastasia, que acaba de se formar na faculdade e mora junto com uma amiga, que trabalha no jornal da faculdade. Sua amiga consegue uma entrevista com um empresário riquíssimo, famoso e jovem, Christian Grey, mas fica doente e manda Anastasia em seu lugar para entrevistá-lo. É assim que eles se conhecem e começa um clima de romantismo e sedução entre esses dois jovens. Porém, a relação dos dois não é tão fácil, já que Christian tem um estilo de vida ousado e diferente e Anastasia terá que conviver, ou não, com isso.

Porém… O livro não é só romantismo, tem também muito erotismo, já que descreve detalhadamente o relacionamento íntimo do casal.

Então você já sabe, o livro classificado como romantismo erótico conta a história de um casal completamente apaixonado que está iniciando (ou não) sua vida sexual de uma forma… diferente, digamos assim.

Ok, só que quando você vai comprar o livro você não lê que ele trata de um assunto que não é abordado tão abertamente, o sadismo. É aí que eu acho que é preciso ter uma cabeça muito aberta para ler o livro sem julgar esse “estilo” de relação sexual. É por isso, que eu também acho, que o livro não é adequado para muitos jovens. Meninas, me desculpem, mas eu acho que quem está iniciando sua vida sexual não tem uma “mente aberta” com o que pode (ou não) acontecer entre quatro paredes. Conseguem entender o que eu quero dizer?

Só para esclarecer, o sadismo é a prática da relação sexual onde o indivíduo sente prazer através do sofrimento (psicológico, físico, humilhação, dor) do parceiro. O masoquismo é o contrário, é quando o indivíduo sente prazer sofrendo qualquer tipo de humilhação/dor/etc. O sadomasoquismo é a prática sexual das duas formas, tanto sofrendo ou fazendo outro sofrer.

Voltando a minha opinião… O livro não está nas prateleiras da seção juvenil, então eu acho que, apesar de ser um romance muito mamão com açúcar estilo quase Contos de Fadas, existem trechos fortes e muito detalhados da relação íntima. É o que muitos dizem por aí, é o Crepúsculo com muito sexo, rs.

No geral eu gostei bastante do livro, apesar do romance ser melado demais. Afinal, é uma jovem de 22 anos que se apaixona pela primeira vez por um homem rico, lindo, gostoso, maravilhoso e que está aos seus pés. Acho que todo primeiro relacionamento de alguém tem um pouco de açúcar demais, rs.

Porém, a curiosidade (no meu caso) em saber como funciona esse tipo de relacionamento (sádico) é maior, então você fica querendo ler cada vez mais. Quem não vive esse tipo de relação, tem curiosidade em saber como funciona, é muito normal, e acho que isso faz com que sua atenção fique totalmente no livro, afinal, o que duas pessoas são capazes de fazer entre quatro paredes? A gente acaba superando o melado da história (o melado de açúcar, no caso, rs – não aguentei a piada).

Por fim, você chega no final do primeiro livro e é impossível não querer saber o que vai acontecer. Será que esse relacionamento vai dar certo? Será que uma pessoa pode mudar seu estilo de vida e seus gostos/costumes? Será que é um Conto de Fadas? Como será? Então você vai para o Cinquenta Tons Mais Escuros, que é meeeeeelhor que o primeiro.

Achei muito melhor que o primeiro, já que parece ser algo mais real. Você fica na expectativa do casal dar certo, de ficarem juntos, e quer saber se ele é capaz de ceder e ter um relacionamento normal, ou se ela é capaz de ceder e ter um relacionamento sádico. São os dois tentando achar um ponto de equilíbrio para que possa dar certo.

Quer saber? Li os dois livros em quatro dias e estou me contorcendo pelo terceiro! A história é muito legal, acho que vale a pena aguentar as partes chatinhas, você vê que o amor pode mudar uma pessoa, você dá uma chance a ele sabe? Eu sou uma pessoa romântica, mesmo decepcionada com o amor (rs), é muito bom ver histórias em que o amor só trás coisas boas, faz as pessoas crescerem e se tornarem melhor.

Ufa, acho que consegui falar do livro sem contar a história em si, rs.

Quem mais leu e o que acharam?

PS: Aposto que deixei muita gente curiosa em saber como é esse tipo de relação sádica. Corram pra ler, é uma chance de conhecer um pouco sem ter que passar por isso, rs.

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Priscila Paes

Livros: Um Dia + Lauren Weisberger

09 de janeiro de 2012

No final do ano passado redescobri meu amor pelos livros. Em dezembro e um pouquinho de Novembro li três livros que fiquei completamente apaixonada.

Um Dia – David Nicholls

Sinopse: 

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

O que eu achei:

O começo do livro é bem chatinho e eu quase desisti de ler ele inteiro. Depois que você passa da metade você não quer parar mais e fica louca para saber o final da história. O livro é bem romântico e ao mesmo tempo engraçado, é muito legal a relação do Dexter e da Emma, me identifiquei em vários episódios.

Tô louca pra ver o filme, mas ainda não chegou para alugar. Já assistiram? Será que é tão bom quanto o livro?

Eu recomendo o livro de olhos fechados, o final é surpreendente e vale muito a pena.

Assim que o O Diabo Veste Prada foi lançado, eu fiquei apaixonada pela Lauren Weisberger, me identifiquei muito com seu tipo de escrita e com seu livro, comprei logo os outros dois que ela lançou depois.

 

A Caça de Harry Winston – Lauren Weisberger

Sinopse:

Emmy estava a dois passos do casamento perfeito quando seu namorado a trocou pela personal trainer. Leigh é considerada o novo talento na editora onde trabalha, mas sua vida amorosa não anda tão bem quanto pensava. A brasileira Adriana odeia a palavra compromisso. Para ela, quanto mais homens melhor. As três amigas decidem fazer um grande pacto: mudar radicalmente suas vidas em um ano. Será que elas vão conseguir?

O que eu achei:

Caramba, posso dizer que é um dos melhores livros que eu já li na minha vida? Completamente engraçado e divertido, a história dessas três amigas é de te prender a atenção. Não tenho o que dizer, a leitura é gostosa e a amizade delas é muito divertida.

Obs: Harry Winston é uma joalheria que revolucionou o mundo do design.

 

Uma Noite no Chateau Marmont – Lauren Weisberger

Sinopse:

Brooke e Julian têm uma vida tranquila em Nova York: ela sustenta o casal com dois empregos enquanto ele investe em sua carreira como músico. Finalmente, Julian é descoberto por um executivo da Sony e se torna um súbito sucesso, e suas vidas mudam para sempre. Os implacáveis paparazzi tanto insistem que conseguem emplacar uma foto escandalosa na imprensa – será que o casamento de Brooke vai sobreviver aos acontecimentos daquela noite fatídica no Chateau Marmont?

O que eu achei:

Foi o último que eu li e também achei o comecinho  bem chatinho, sabe? Fica naquela coisa de briguinhas de relacionamento e começou a me cansar mas, depois que o Julian fica famoso é muito divertido. O livro as vezes dá agônia porque o relacionamento deles fica meio balançado e você fica doida pra saber o final. Gostei muito, é um romance bem engraçado e surpreendente, muito linda a história deles.

Obs: Chateau Marmont é um dos hotéis mais chiques na California.

 

Agora estou lendo outros dois livros que, assim que terminar, conto pra vocês.

Já leram algum desses livros? Se animaram para ler? Conta pra mim!

postado por
Priscila Paes